Rotina Matinal em 2019

Muito se fala sobre mourning routine, e que pessoas de sucesso sempre criam um modelo ou programação diária para conquistar o sucesso.

Depois de muitos anos acredito que isso seja uma verdade absoluta. Não adianta fazer 2.000 coisas por 2 vezes; e sim, fazer 2 coisas por 2.000 vezes. Isso é o impacto do efeito composto, que está vinculado ao conceito do juro composto.

Agora que junho está acabando é uma ótima oportunidade para reavaliar as ações tomadas desde janeiro e ver o que podemos melhorar até o final do ano.

Qual é minha rotina diária?

  1. Acordar cedo: acordo ⏰ todos os dias as 5:50 da manhã para conseguir levantar às 6 da manhã.
  2. Corrida 🏃‍♂️ matinal: comecei há correr todos os dias como um teste e vi os resultados benéficos deste hábito. Hoje já faz mais de 1 ano que estou correndo e continuo firme e forte. Me adicione no Nike Run Club: junojo.
  3. Suco 🥤 verde: um dos hábitos que tinha construído em minha vida mas depois de tantas mudanças de casas nos últimos meses, a logística de fazer suco diariamente mudou. Estou me readaptando.
  4. Duolingo 🐦 aprendendo espanhol e coreano. Fazem 186 dias consecutivos que estou estudando. Me adiciona no Duolingo e vamos nos incentivar.
  5. Leitura 📖: estava tentando sempre ler de noite mas não estava funcionando dentro da minha rotina. Minha decisão foi tentar ler toda manhã por 10-15 minutos, assim consigo progredir aos poucos e aprender mais.
  6. Podcast: como preciso dirigir pelo menos 1:30 por dia dentro todos os trajetos que faço. Acabo otimizando o meu tempo escutando alguns canais de podcast que consigo aprender mais.

O que quero adicionar na minha rotina matinal?

  1. 🎯 Revisão de objetivos diária alinhadas com meus objetivos de médio e longo prazo (calibration appointment) por 15 minutos.
  2. Definir 3 tarefas diárias para serem feitas e me sentir que o dia foi válido e produtivo. MVP (most valuable priorities)
  3. Estudar coding 💻

Além de fazer isso diariamente, quero começar a formatar minha rotina noturna para os próximos meses.

WE THE 🇨🇦 (NORTH) CHAMPS 🏀

Quando o Toronto Raptors estreiou na NBA eu tinha apenas 14 anos de idade, uma época onde jogava basquete quase todos os dias, e ainda não tinha a real dimensão do mundo.

Apesar de muitos duvidarem, eu tive uma ótima performance jogando basquete em minha adolescência. Joguei como federado para clubes (AABB e Diário) e escolas (Christus, General Osório, Objetivo) quando morávamos em Fortaleza, Ceará.

Se os caminhos da vida me levassem a continuar no basquete, meu sonho seria treinar nas escolas da IMG Academy, nos EUA. De onde já saíram grandes atletas profissionais. Poderia até não ser atleta mas me envolver de alguma forma já seria uma grande realização.

+ Conheça os treinadores de basquete no Instagram

O tempo passa tão rápido, que desde a criação do Toronto Raptors, você pode contar 24 anos de resiliência de um time, fãs e investidores, para conseguir conquistar o primeiro título.

A decisão do Canadá de se juntar com a NBA faz muito sentido para um país que já é considerado como uma soft-US e por causa da proximidade. Quem sabe no futuro teremos times no México, Porto Rico ou até mesmo Cuba competindo na NBA.


Ano passado tive a oportunidade de conhecer Toronto (assista o vídeo ou leia o post). Tecnicamente foi a segunda vez estive no Canadá, pois a primeira foi uma escala.

O que me impressiona nos EUA é como os esportes são levados a sério e conduzidos como verdadeiros negócios do que o nosso futebol brasileiro, que é mais uma pelada do mundo dos negócios.

No meu ponto de vista, a estrutura de 1 time por cidade, faz com que os fãs tenham um contato e relação mais próxima com os atletas e o time, e consequentemente movimenta a economia de outra maneira.

Artistas como o Drake representaram muito bem este apoio ao Toronto Raptors nessa temporada. Após a vitória do time por 4×2 lançou um EP especial. Escute aqui.

👬 Negócios em família

Os pais do Marc e Pau Gasol devem estar emocionados com essa conquista. Imagina você ter dois filhos que jogam na NBA e os dois foram campeões. Esta é a primeira vez que acontece na história da NBA.

Além disso, a Espanha também mostra a sua força no basquete e como essa competição saudável e a entrada de estrangeiros na NBA é tão benéfica à todos.

Os irmãos Marc Gasol e Pau Gasol

Outro fator que contribuiu muito é o apoio da família no desenvolvimento do atleta. Meus pais particularmente nunca foram de esporte e meu pai por ter uma pequena deficiência física nunca jogou nenhum esporte comigo, mas me ensinou a jogar Go.


As 🌟 semi-estrelas da NBA

Lógico que o Michael Jordan foi uma grande influência na minha vida e o que o basquete representa hoje para mim. Com o passar do tempo comecei a admirar mais os times que conseguem chegar a grande conquistas sem “super estrelas”, times que jogam um basquete técnico e bonito, literalmente jogar o jogo da melhor forma. Muitos foram campeões assim nos últimos anos como o Boston Celtics, San Antonio Spurs e agora o Toronto Raptors.

O Toronto este ano tinha um elenco de muito talento, mas para ganhar um título, é mais do que isso. Kyle Lowry, Serge Ibaka, Pascal Siakam, Fred VanVleet, Marc Gasol, Danny Green, Kawhi Leonard.

A cesta milagrosa de Kawhi Leonard

Enquanto isso no Canadá 🍁 🍺

Quando estive em Toronto no ano passado. O Helder me contou sobre o Last Call, quando os bares são obrigados a parar de vender bebidas alcóolicas. Com essa vitória histórica do Raptors, Toronto virou uma cidade sem lei. Até a polícia deveria estar comemorando.

Foto que o Helder me enviou no WhatsApp
Stories enviado pelo Helder

O ☝️ dedo da NBA

Algumas pessoas, que talvez não entendem muito de basquete, sempre falam que o que vale é a partir do 5º jogo da final, pois como é um negócio milionário, a NBA “força” essa esticada. Esta série final foi muito equilibrada e seria difícil dizer isso ou até mesmo fingir tanto assim. Se teve alguma influência da NBA para deixar uma franquia nova como o Raptors ganhar, seria deixar o Kevin Durant de fora da série pois ele fez uma grande diferença no Warriors durante as finais.

Leia também este artigo que escrevi no RUBIROSA sobre o Toronto Raptors.

Conheça os treinadores de basquete no Instagram

Estes são os principais técnicos de basquete que gosto de seguir no Instagram.

https://instagram.com/micah_lancaster

https://instagram.com/djsackmann

https://instagram.com/dribble2much?igshid=

https://instagram.com/jlawbball?igshid=kqzdcrb8ol1b

https://instagram.com/pjfperformance?igshid=4l79yimq3zz3

Por que você não pode perder o Super Bowl

Amanhã dia 3 de fevereiro de 2019 será mais uma grande final da tão famosa liga de futebol americano nos EUA, o Super Bowl 53. Dessa vez a cidade de Atlanta será a grande sede do evento, que sempre conta com diversas atrações durante os intervalos e também a grande festa da publicidade americana. Para as agências de publicidade é como atingir o ápice.

Quando estive em Nova York, há alguns anos atrás tive a oportunidade de conhecer o escritório da NBA, lembro que era um momento tenso pois os jogadores estavam em greve e por isso nem fotos eu poderia fazer dentro do escritório. O que mais me impressionou foi o departamento de marketing da liga, pois é um trabalho “Coca-Cola”, constantemente pensando em engajar o público para os jogos e todas as plataformas. Lembro que um dos fatores marcantes era recrutar jogadores do mundo inteiro para que a liga se torna-se mais internacional e atrair pessoas de diversos países.

O futebol americano, como já o próprio nome diz, sempre foi algo “americano” para nós brasileiros. Pois futebol pra gente sempre foi com a bola no pé. Como vítimas de um bom marketing: a criação de atletas-ídolos, paixão por times que você não tinha contato ou não foi de alguma forma influenciado pelos seus familiares, e itens de merchandising super bem confeccionados, o futebol americano começou a ganhar força e fãs no país do futebol nos últimos anos.

E por que será que existe tanto interesse de ganhar essa nova audiência? Será mesmo apenas uma expansão global ou algum interesse para migrar a audiência para outros mercado enquanto se preparam para um novo grande negócio?

+ Porque o Brasil é um dos grandes produtores de carnes no mundo?

Minha teoria começou após assistir o filme Concussion, estrelado por Will Smith no papel do nigeriano-americano Bennet Omalu, o primeiro neuropatologista a publicar descobertas de encefalopatia traumática crônica (CTE) em jogadores de futebol americano. De forma simples alguns jogadores começaram a ter problemas muito sérios e chegaram a se suicidar ou perderam tudo, família, dinheiro, carreira e se tornaram mendigos.

A NFL obviamente nunca vai admitir isso pois acabaria com um negócio que movimenta bilhões todos os anos.

“Go back to Africa” sugeriu agressivamente o executivo Dave Duerson da NFL ao Dr. Omalu.

Apesar do anti-marketing com o futebol americano muitas famílias de classes mais baixas ainda acreditam que é uma das melhores formas de sair da pobreza nos EUA. Não muito diferente do seu filho virar o Neymar no Brasil.

Leia o artigo em inglês: The White Flight From Football publicado pelo The Atlantic.

The White Flight From Football

Os EUA como todos sabemos é a maior economia do mundo, aquele país soberano que sempre está jorrando seus dólares no mundo, controlando a comunicação e dando garfada no prato dos outros mesmo sem ser chamado.

Após entender que talvez o futebol americano não seja tão saudável para nossos meninos americanos, migrar essa cultura para outros países seja interessante juntamente com outros movimentos políticos.


Quando se pensa globalmente, existem poucas organizações que possuem um grande alcance e adoção de seus locais.

1. Nações Unidas (ONU)

A ONU que é considerada uma organização governamental internacional, têm 193 países associados, e sua sede fica em Nova York nos EUA. Nada mais conveniente do que jogar (sempre) em casa, com a sua torcida, e ter todos os outros países como visitantes.

Além disso a ONU possui outras entidades abaixo dela como a Interpol, a OMC (Organização Mundial do Comércio), OMA (Organização Mundial das Alfândegas), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Postal Universal, que agrupa todos os serviços postais do mundo.

Vale ressaltar também que o maior contribuinte das Nações Unidas é os EUA. Isso não deve ser estranho para o mundo da publicidade, onde quem contribui mais para os grandes festivais sempre tem o seu reconhecimento através de prêmios. 🤔

2. Vaticano

Religião sempre é um assunto muito delicado e a Igreja Católica vem guiando este assunto sempre com maestria desde os primórdios com os seus 216 países associados.

O fator fé tem mudado muito o comportamento de novas gerações dependendo muito do país onde essa pessoa vive e crenças locais.

Vender algo além da força humana, que está acima nós, foi o que o Al Gore tentou usar muito em sua corrida presidencial, e falhou. Claro que acho correto uma conscientização sobre o consumo e suas consequências. Mas ele perdeu muito crédito quando investigações descobriram números adulterados sobre o aquecimento global em sua campanha.

E também misturar políticos e uma figura como o Papa para ter um certo controle sobre a população nunca foi fácil.

3. FIFA

O futebol (soccer) ⚽, e não o football (americano) 🏈, é um esporte intrigante pois consegue chamar a atenção global a cada quatro anos do mundo inteiro. Entendo que ainda não dos americanos mas isso está prestes a mudar nos próximos anos.

A FIFA, se você ainda não sabe, tem 211 países associados. Um número maior do que a ONU e tem um assunto que é mais leve para o povão. Futebol sempre é uma forma fácil de começar uma conversa e alguém no governo americano percebeu isso.

Como todo bom filme de ficção, neste ponto-chave, começa a Caça às Bruxas.

Investigações começaram na CONCACAF e que obviamente se conectavam com o FIFA, iam de lavagem de dinheiro, corrupção, propina e todas as palavras-chaves para você ler nas notícias. Isso foi muito conveniente e talvez a melhor oportunidade dos EUA intervir na festa e começar a colocar “ordem” na casa.


Por aqui nos EUA, a liga profissional de futebol – MLS, está se esforçando em fazer o futebol um grande esporte aqui. Não apenas trazendo jogadores aposentados da Europa para jogar, um pouco parecido com o nosso atual futebol brasileiro, mas atraindo investimentos pesados e com personalidades como o Kaká e o David Beckham.

Inclusive muitos jogadores novatos do Brasil agora preferem começar a sua carreira nos EUA, um ambiente menos competitivo do que a Europa e claro realizar o Brazilian Dream nos EUA.

Logo do Internacional de Miami no bairro de Wynwood

A marca do time Internacional de Miami foi criado pela agência AKQA em São Paulo e Londres. E pelo que podemos ver estão fazendo a lição de casa direitinho, para colocar dentro do seu coração um time que nem existia.

Não seria surpresa os EUA ganhar uma Copa do Mundo logo mais, pois uma vez que o plano foi traçado, a ideia é executado com perfeição.

O futebol por aqui ainda é mais praticado por meninas nas escolas do que meninos, e a consequência disso é a força do futebol feminino americano, que já é tricampeão mundial na Copa do Mundo de Futebol Feminino.

Sim, a nossa Marta é ainda a maior artilheira de Copas do Mundo, e joga mais do que muitos em nossa seleção masculina atual. E como já acredito que aprendemos no 7×1, só apenas um jogador não faz verão – nosso país precisa investir seriamente no esporte.


Acredito que em breve teremos um americano no alto-escalão da FIFA, por toda a conveniência e conexões que essa instituição futebolística proporciona.

E você pode me dizer que não é mais uma vítima deste marketing esportivo americanizado, mas amanhã veremos muitos sintonizarem às 6:30 p.m. ET, na ESPN e pegar um brisket 🍖 com um pint de Budweiser 🍺 para assistir este grande evento, que faz parte da nossa cultura disneylândia brasileira.

Correndo na Coréia do Sul

Este ano tive uma ótima experiência de visitar Seul após 16 anos. Sim, o tempo voa … isso me surpreendeu, como é possível mudar um país inteiro assim. Claro que nada é perfeito, mas comparando minha experiência de vida vivendo no Brasil nos últimos 16 anos às vezes me sinto triste com o Brasil, poderíamos ser muito melhores.

Eu amo o Brasil, mas nós brasileiros devemos criar mais empatia entre nós e realmente criar um grande país. Essa foto também representa um momento de mudança na minha vida, eu decidi este ano fazer esportes que eu posso fazer em qualquer lugar sozinho, e corrida é uma dessas opções.

Eu corri 12 dias durante meus 15 dias de estadia na Coréia. Quem me segue sabe que eu nunca jogo fora os meus tênis, apenas deixo um lugar para outra pessoa que precise pegue e use. Agora, um novo ciclo começa novamente! Vamos que vamos! 💪 🏃

★ 2016 São Roque, São Paulo, Brasil 🇧🇷
✞ 2018 Seul, Capital, Coréia do Sul 🇰🇷

Fim de mais uma corrida 🏃‍♂️ em Seoul

Além do Jiu-Jitsu que é uma atividade que faço mais frequentemente, decidi este ano correr. Que seja aos poucos mas que seja sempre.

Alguns fatores me incentivaram:

  1. Algumas pessoas mais velhas do que eu, inclusive a minha mãe, correm quase todos os dias e isso ajuda a manter o metabolismo ativo.
  2. É possível fazer em qualquer lugar do mundo 🗺. Por exemplo está foto é na Coréia do Sul. Levantei às 6h para fazer uma corrida 🏃‍♂️