O destino do juno.com.br
Depois de muitos anos usando meu site no domínio juno.com.br eu vendi para uma empresa no Brasil que acabou se tornando uma fintech.
O nosso momento
Nunca troque o que voce mais quer na vida pelo que voce mais quer no momento. O momento passa rápido demais.
Thiago Nigro
Nunca troque o que voce mais quer na vida pelo que voce mais quer no momento. O momento passa rápido demais.
— Thiago Nigro (@ThiagoNigro) November 6, 2020
Primeiro Aniversário do Oscar
Filho, eu nem consigo acreditar que completamos 1 ano juntos neste mundo. 🌍
Um mundo que mudou tanto desde que você chegou. 2020 será um marco na humanidade e apesar dos desafios estou fazendo o melhor para que você sempre tenha um ambiente saudável para você crescer junto com a mamãe o papai e a Lua.
Ao mesmo tempo que sinto tanta alegria, me sinto angustiado em não ter atingindo os objetivos que tracei para nós.
Claro que com tantas mudanças a gente se adaptou e está enfrentando tudo juntos em família. Isso só nos deixa mais fortes.
As circunstâncias me trouxeram para um trabalho que não me sinto realizado e hoje justo em seu aniversário recebi uma resposta negativa de uma das parcerias e potencial parceria para continuar a DOJO+
Apesar disso vamos celebrar e talvez tenha até sido melhor. Pois conferindo as avaliações dessa empresa no Glassdoor poderia ser somente mais um inferno na Terra trabalhar com pessoas que não tem princípios e tomam decisões por questões pessoais e favorecendo pessoas próximas.
Você sabe que seu pai é incansável e vai biscar um caminho pra gente construir este projeto. 🥋
Novos investimentos
Uma reunião muito boa com potenciais investidores na DOJO+ que vai acelerar nosso crescimento e poder de entrega.
Vamos com tudo.
O super-mundo da Superfiction
Scott e Freddy são dois personagens que vivem em San Francisco, e vivem grandes histórias de Science Fiction (em português Ficção Científica). Tudo criado pelo estúdio de design sul-coreano Superfiction.
Você já deve ter notado que as letras SF são predominantes neste projeto.
Muito mais do que vender o estúdio de design, eles criaram um lifestyle ao redor da marca SF e construíram produtos na ficção e no mundo real.
Scott é alfaiate e sua bebida preferida é café. Entre um trabalho e outro ele sempre arruma um tempo para visitar os vizinhos da cafeteria FRONT.
Por seu talento meticuloso em fazer ternos e ajustes milimetricamente impecáveis, o pessoal da FRONT desenvolveu um blend de café chamado SCOTT, em homenagem ao cliente vizinho.
Na ficção esta cafeteria fica em San Francisco, na vida real ela existe e Seoul no bairro de Seocho-gu, e você pode realmente visitar e experimentar o blend SCOTT e comprar produtos com os personagens criados pela Superfiction.
Freddy por sua vez é um rapaz muito conectado e acabou se tornando um emoticon para você usar dentro do Kakao Talk, o WhatsApp coreano. Estes recursos extras dentro do Kakao Talk são pagos e a Superfiction monetiza o personagem cobrando cerca de 2 dólares por usuário.
A bebida preferida do Freddy é uma cerveja artesanal estilo stout da TETRAPOD Brewing Co., e claro que esta cervejaria existe na Coréia do Sul, mais especificamente na cidade de Busan.
Não desanime pois por enquanto outros produtos que o Freddy usa para deixar a barba perfeita estão disponíveis nas lojas da Belief na Coréia do Sul.
Com a criação deste produto SF pela Superfiction eles foram capazes de abrir muitas portas até hoje, desde vendendo produtos relacionados aos personagens, como cafés, canecas, capas de celular, toy art; assim como exposições de arte e campanhas publicitárias para grandes marcas como Volvo, Vogue, LG, Collete, Wacom, LOTTE, Prefeitura de Seoul, e a última para a Nike AIRMAXLINE 2019.
Além dos protagonistas eles criaram novos personagens como Nick e o Jackson que vão participar do enredo e criar novos produtos reais muito em breve.
Por enquanto curta as campanhas e o portfolio deste talentoso estúdio de design.
Você faz o que você ama?
Dá pra ganhar dinheiro fazendo o que ama? Este foi o título do podcast do Primo Rico que achei super curioso e resolvi escutar durante o caminho para o trabalho. O melhor momento para você refletir pois muitas vezes você indo para um trabalho que você não ama de verdade mas continua na inércia por não saber como controlar o destino da sua vida.
Atualmente sempre venho me questionando as grandes transformações no mercado de trabalho e como você vai criar negócios e se relacionar com seus clientes.
Mais do que nunca conseguir criar uma empresa que seja ao mesmo tempo o seu lifestyle é uma das maiores conquistas de uma nova geração, que não vê mais sentido em “fazer carreira” em grandes corporações. Sim, estas grandes empresas que têm uma cultura particular e você praticamente precisa seguir as regras como se fosse entrar para uma nova religião.
Quando estávamos morando em São Paulo, tive a primeira experiência ou contato com a Bolovo, em uma festa na produtora onde também era possível comprar produtos com a marca Bolovo. Acabei comprando o par de meias que me acompanha até hoje sobre karma.
Depois que terminei de escutar o episódio, me fez lembrar também um trecho do livro do Facundo Guerra, onde ele também teve um despertar ao assistir o desfile de uma marca. Sobre como grandes artistas como todos somos, podemos expressar nossos conceitos criando produtos nos princípios que acreditamos.
A Bolovo, de forma orgânica foi criando formato e se desdobrando com os talentos dos sócios e amigos.
Começaram com o foco mais produção de vídeos. E fizeram vários projetos juntos com a MTV Brasil. Logo em seguida foram criando os produtos e eventos relacionados ao conceito Bolovo, que era mais uma piada interna dos amigos, que foi ganhando força.
Atualmente a maior receita da Bolovo são os produtos que são vendidos online e em suas duas lojas: a primeira em Pinheiros e a próxima que está abrindo na Santa Cecília.
Com toda a experiência com produção de vídeos, um canal no YouTube não poderia ser mais óbvio para apresentar este lifestyle que eles criaram.
O conceito de certa forma é como o Virgin vem criando so seus negócios nos últimos anos. Pois uma marca bem construída por vender passagens aéreas, assim como ser uma operadora de celular, uma loja de discos, e muitos outros negócios que carregam de valor junto com a marca construída.
Muitos novos empreendedores tem seguido este caminho como a Virgin, a Zappos, a Bolovo e especialmente como a sul-coreana Superfiction.
Este tipo de empresa não é necessariamente grande ou pequena, ela é o suficiente para manter o lifestyle do seu criador.
700 milhões de dólares 💵
Como comentei sobre minha experiência na WeWork. Agora fica mais claro que até os fundadores da WeWork já sabem que ter o dinheiro na conta bancária é mais valiosos do que ações da empresa que estão em uma grande bolha financeira.
Apesar de muitos não admitirem, ontem Adam Neumann, um dos fundadores da WeWork, vendeu parte de suas ações e embolsou 700 milhões de dólares. Diz ele que vai investir em outras empresas. Mas o certo é garantir o futuro dele antes que seja tarde demais.
Um questionamento:
O que o WeWork fez diferente em relação à outros CoWorking? Além de levantar mais dinheiro alguém vê algum modelo fantástico além de um modelo de expansão a la Starbucks?
🚩 A indústria por detrás da WeWork
Passei dois meses trabalhando em 3 escritórios da WeWork em Miami. Minha experiência começou no WeWork Brickell Plaza e logo depois mudei para a região de Coral Gables onde trabalhei no WeWork Ponce de Leon e WeWork Giralda Place. E tudo isso trabalhando para a mesma empresa.
Este crescimento exponencial está acontecendo globalmente nas maiores cidades do mundo e está mudando a dinâmica do mercado imobiliário localmente. No Brasil, onde a nossa economia tem andando apenas de lado nos últimos anos, esta nova dinâmica está ajudando a movimentar a economia e utilizando espaços que eram destinados apenas para corporações antigamente.
Essas lajes de escritórios abandonados encontraram um nicho de mercado e estão sendo melhor aproveitados. O comércio popular já havia adaptado isso depois dos aluguéis altíssimos nas principais zonas de comércio em São Paulo, os famosos boxes na Feirinha da Madrugada.
Os grupos de shopping centers também estão sofrendo com essas mudanças e provavelmente uma mudança radical deva acontecer tanto nos EUA como no Iguatemi e outros grupos brasileiros, acredito que não como boxes mas como áreas que possam misturar entretenimento, cultura, música e outras expressões de arte do que apenas a arte de comprar do mais puro capitalismo.
E antes que a sua mente brilhante e empreendedora comece a criar modelos de negócios similares ao WeWork para outros segmentos, pense que atualmente várias dessas startups globais e brasileiras só existem porque estão sendo subsidiadas por investidores de risco, que em algum momento podem mudar de ideia.
Sim, a sua corrida de Uber, 99, Cabify e outros aplicativo de mobilidade, inclusive as scooters, só estão instalados no seu iPhone porque alguém, por enquanto está pagando a conta.
Como já dizia o ditado popular: quanto maior a altura, maior a queda. O Uber, Netflix, WeWork e todas essas magníficas startups (um insulto ao termo startup por parte de empresas gigantes), ainda estão levantando muito dinheiro para continuar operação megalomaníaca deles. Isso até quando investidores começarem a ter dor de barriga e mudarem de ideia, para tudo começar ir por água abaixo. E não será a primeira vez que isso vai acontece no Brasil, não é mesmo _______?
Mesmo assim, você deve estar ficando excitado igual a um jovem adolescente com espinha na cara: Sim, sim, vamos montar uma startup e ficar milionário!
🛑 Não. Resposta errada.
🤔 Pare e pense.
Pois agora que estas empresas estão gigantes, é tarde demais para meros mortais, como eu e você, criarmos algo novo e competir neste mercado cercado de tubarões, e isso me lembrou do meu amigo Renatinho.
Vou contar um breve resumo da vida do Renatinho.
Lembra anos atrás, sim muito antes das paleterias mexicanas invadirem a cidade, houve um outro movimento chamado Yogoberry, onde consumidores formavam filas gigantes atrás de um potinho de iogurte recheado de toppings, e você teve a mesma sensação: comércio simples e lucrativo. Genial, vou abrir uma franquia.
🛑 Errado novamente.
Renatinho, este sim, foi gênio. Ele havia algumas lojas de iogurte, que ele chamava de lojas-piloto. Onde usava basicamente para testar sabores e receber feedback de clientes.
Logo, ele percebeu que a grande longevidade do negócio, e neste caso a oportunidade, não estava em abrir mais lojas apenas das pornográficas margens de lucro. Desde então a grande missão de Renatinho foi aquisição. Sim, meio um modelo AB Inbev. Comprar fábricas e otimizar operação.
Pois no final das contas, o incrível iogurte era apenas um pó que também pode ser utilizado para fazer sorvete.
Renatinho, montou seu business plan, conversou com alguns venture capitalists, levantou seu round de investimento e foi às compras.
Para fazer uma estória longa, curta. Renatinho sobreviveu a quebradeira desgovernada ladeira abaixo que iogurterias sofreram, assim como paleterias e provavelmente hamburguerias e outros negócios sem propósitos reais irão sofrer.
Renatinho pivotou o negócio dele, como no mundo das startups, e hoje fornece não apenas pó para iogurte e sorvetes, mas também chocolate e outros ingredientes à prova de bolhas do mercado.
Então agora repense, e seja você também um Cocopreneur, e não seja míope com as oportunidades.
Conquiste o mundo sem grandes inovações.
É como pegar uma tecnologia militar, como por exemplo a própria internet e usar 15 anos depois para o mercado de massa.
Imagine agora nos fornecedores da WeWork, que fazem canecas, copos, entregam café, açúcar, adoçante, papel higiênico e todo tipo de insumo para fazer a indústria deles funcionar.
Talvez uma ideia simples pode trazer dinheiro REAL 🤑 para sua conta bancária do que uma startup inovadora que vive de pitch e conversa fiada.
Good Times Co.
Será que você consegue viver com o que ama fazer? Foi assim que comecei meu dia hoje dirigindo e escutando o podcast do Primo Rico.
Por coincidência do destino eles estavam entrevistado a Bolovo, um conceito, mais do que uma empresa. Muito similar a Virgin, uma vez que você tem o conceito e seus clientes se identificam, a marca consegue vender qualquer coisa.
A Bolovo também é uma produtora de vídeos e produz um conteúdo bem interessante no YouTube.
A meia que tenha da Bolovo é antiga e não existe mais, uma das peças que mais gosto do meu guarda-roupa.
Sua empresa tem um conceito dessa forma para segurar os clientes, ou seu negócio está baseado em preço?
Valor ou preço. Fica o pensamento.